Inspirada na casa Farnsworth, de Mies Van Der Rohe, a designer de interiores
propõe um momento para refletir sobre o estilo de viver e contemplar a natureza
São Paulo, abril de 2016 – A renomada designer de interiores Jóia Bergamo em homenagem aos 30 anos da Casa Cor – maior e mais importante mostra de arquitetura e decoração das Américas – inova e constrói, num terreno de 215m² e com o desafio de apenas 70 m² de área construída, a “Casa Conceito”, uma parceria com a Millo – empresa de mobiliário sob medida. Uma casa conceitual, de metragem compacta, que contempla todas as necessidades de se morar bem e com estilo.
A casa foi toda construída em vidro, com estruturas metálicas, linhas minimalistas e em formato de cubo, uma forte influência da escola Bauhaus, marco da arquitetura moderna no mundo. O espaço, extremamente transparente, ganha fluidez na integração dos ambientes e propõe um momento de reflexão em relação ao planeta e ao lugar em que vivemos. O objetivo é mostrar a possibilidade da interação entre construção e natureza para poder vivenciar e contemplar os prazeres simples da vida, possibilitando que esses momentos sejam prioridade, em um mundo cada vez mais caótico.
“O melhor quadro a ser pendurado em uma parede está na natureza, por isso me inspirei na Casa Farnsworth do arquiteto alemão Ludwig Mies van der Rohe, falecido em 1969, considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX e professor da Bauhaus. Esse projeto é um gentil ordenamento da espontaneidade da natureza. O volume envidraçado utilizado na Casa Cor integra a paisagem do jardim que conta com grandes árvores e muita vegetação, estreitando a relação entre casa e natureza” explica a designer de interiores.
O paisagista Ricardo Pessuto, respeitando o conceito do espaço, foi o responsável pelo oásis do jardim da Casa de Vidro, com 82m², incluindo uma piscina de 2,5 metros de largura por 5 metros de comprimento, que ganhou revestimentos em contemporâneas pastilhas brancas, lançamento da iGUi Piscinas. O jardim é composto por plantas altas e elegantes, como os bambus metake, além de pacovas, marantas, asplenium e xanadu, plantas de sombra e fácil manutenção, com cores, texturas e volumes diferenciados que ganham destaque junto à parede de cobogós brancos. “Um jardim nunca é finalizado, a mutação, o enraizamento, a cada estação presenciamos uma nova etapa e assim sempre estamos renovando não somente a natureza mas nossa Alegria e Alma. Com esse olhar desenho e crio, com esse amor planto, com esse carinho cuido e assim me alimento em verdade e espírito”, finaliza Pessuto.