OSESP e Thierry Fischer recebem violinista alemã Veronika Eberle para concertos na Sala São Paulo

De quinta (18/set) a sábado (20/set), Orquestra convida violinista e cantores solistas em programa com obras de Manoel Dias de Oliveira e Karl Hartmann, além da ‘Sinfonia nº 4’ de Tchaikovsky; apresentação de sexta (19/set) será transmitida ao vivo no YouTube da Osesp

Fundação Osesp e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, apresentam a Temporada Osesp 2025.

De quinta-feira (18/set) a sábado (20/set), a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp convida a violinista alemã Veronika Eberle para três concertos na Sala São Paulo. Com regência do Diretor Musical e Regente Titular da Orquestra, Thierry Fischer, o programa da semana começa com Magnificat, de Manoel Dias de Oliveira (1735-1813), um dos mais interessantes compositores do período colonial brasileiro. Participam desta obra quatro cantores do Coro da OsespValquíria Gomes (soprano), Fabiana Portas (mezzo soprano), Luiz Guimarães (tenor) e Sabah Teixeira (baixo-barítono).

Na sequência, será apresentado o Concerto fúnebre de Karl Amadeus Hartmann (1905-1963), considerado um dos compositores alemães mais importantes do século XX, cuja obra frequentemente faz a ponte entre o Romantismo tardio e a modernidade. Escrito para violino e orquestra de cordas, foi uma resposta à invasão nazista da Tchecoslováquia em março de 1939, parecendo antecipar os horrores da ocupação, sobretudo em seus dois movimentos centrais. A interpretação ficará a cargo da solista Veronika Eberle.

Finalizando o programa, ouviremos a Sinfonia nº 4, de Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), que marcou um momento decisivo na vida do compositor russo: o início do apoio financeiro da amiga e mecenas Nadezhda von Meck. Viúva rica e grande admiradora, passaria a lhe dar um valor mensal para que ele pudesse se dedicar mais à composição. A Sinfonia foi dedicada a von Meck e era considerada pelo autor uma de suas melhores obras.

A apresentação de sexta-feira (19/set), às 14h30, integra a série vespertina Osesp duas e trinta, com ingressos a preço único de R$ 42,00, e será transmitida ao vivo pelo canal oficial da Osesp no YouTube.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall em Nova York. Mantém, desde 2008, o projeto “Osesp Itinerante”, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.

Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua versátil atuação sinfônica, enfatiza o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para coro (Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Choral transcriptions (Naxos, 2019). Apresentou-se em 2006 para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, no 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, em filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e artistas de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa no elogiado Floresta Villa-Lobos. Fundado em 1994 por Aylton Escobar, integra a Osesp desde 2000, tendo completado 30 anos de atividade em 2024. Teve como regentes Naomi Munakata [1995-2015] e Valentina Peleggi [2017-2019]. A partir de fevereiro de 2025, Thomas Blunt assume a posição de regente titular.

Thierry Fischer regente
Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-2020] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-2011]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des Canyons aux Étoiles [Dos cânions às estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, embarcou junto à Osesp para a turnê internacional em comemoração aos 70 anos da Orquestra.

Veronika Eberle violino
Nascida na Alemanha, Eberle iniciou seus estudos de violino aos seis anos e aos dez se tornou aluna do Conservatório Richard Strauss. A violinista teve sua estreia internacional aos 16 anos, no Festival de Páscoa de Salzburgo de 2006, junto à Filarmônica de Berlim. Já colaborou com a as Sinfônicas de Londres e de Montreal, as Filarmônicas de Munique e de Nova York, a Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdam, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig e a Sinfônica da Rádio de Berlim. Foi Artista da Nova Geração da BBC – Radio 3, de 2011 a 2013, e artista da série “Junge Wilde” no Konzerthaus Dortmund de 2010 a 2012. Recentemente, estreou com a Orquestra do Festival de Budapeste, a Orquestra da Capital de Toulouse, a Sinfônica de Detroit e a Karajan-Akademie, além da Orquestra de Atlanta, da Sinfônica da Rádio Bávara e da Sinfônica de Bournemouth.

Programa
OSESP 
CORO DA OSESPTHIERRY FISCHER 
regente
VERONIKA EBERLE violino
VALQUÍRIA GOMES 
soprano
FABIANA PORTAS mezzo soprano
LUIZ GUIMARÃES tenor
SABAH TEIXEIRA baixo-barítono
Manoel Dias de OLIVEIRA | Magnificat
Karl Amadeus HARTMANN | Concerto fúnebre
Piotr Ilitch TCHAIKOVSKY | Sinfonia nº 4 em fá menor, Op. 36

Serviço
18 de setembro, quinta-feira, 20h00
19 de setembro, sexta-feira, 14h30 [Concerto DigitalOsesp duas e trinta]
20 de setembro, sábado, 16h30
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, São Paulo, SP
Capacidade: 1.388 lugares [Sala São Paulo]
Recomendação etária: 07 anos
Ingressos: 
Entre R$ 42,00 e R$ 295,00 (valores inteiros*)
Bilheteria (INTI): neste link
Telefone: 
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: Rua Mauá, 51 | R$ 39,00 | 600 vagas; 20 para PCD; 33 para idosos.
Mais informações nos sites oficiais da Osesp e da Sala São Paulo.

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação da rede pública estadual e municipal têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Sala São Paulo Digital conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

Foto de Escape Magazine
Escape Magazine