Por Fábio Martuscelli
Há lugares que definem a essência de uma cidade, e em Lisboa esse papel pertence ao Four Seasons Hotel Ritz. Instalado no topo de uma das colinas mais elegantes, de frente para o Parque Eduardo VII, o hotel é daqueles endereços que se tornam parte da própria experiência de viajar: imponente, artístico e, ao mesmo tempo, acolhedor.
Construído nos anos 1950 e assinado por Porfírio Pardal Monteiro, o edifício é um marco arquitetônico que alia modernismo e tradição portuguesa. Nos interiores, obras de mestres como Almada Negreiros reforçam a ideia de que não se trata apenas de um hotel, mas também de um espaço cultural vivo, onde a arte dialoga com o luxo.
A renovação recente trouxe frescor aos ambientes, sem apagar a identidade histórica. Os 282 quartos e suítes revelam esse encontro entre passado e presente: linhas inspiradas na elegância dos anos 1950, tecnologia discreta e varandas que se abrem para vistas únicas do parque ou da cidade. É uma experiência que combina conforto absoluto com a sensação de estar dentro de um cartão-postal.
O bem-estar também ocupa lugar de destaque. O spa convida a momentos de pausa com tratamentos exclusivos, enquanto a piscina interior e as áreas de relaxamento oferecem refúgio sereno em pleno centro da capital. Para quem prefere movimento, o rooftop abriga academia completa, estúdio de yoga e até uma pista de corrida ao ar livre com panorâmica da cidade.
Já na parte gastronômica, o restaurante CURA, premiado com estrela Michelin em 2021 e comandado pelo chef Rodolfo Lavrador desde 2025, tem como principal objetivo valorizar os insumos locais para desenvolver criações surpreendentes. O clássico Varanda e o elegante Ritz Bar completam a experiência e mantêm vivas as tradições de encontros sociais e refeições sofisticadas.
Hospedar-se no Four Seasons Hotel Ritz Lisboa é como mergulhar, de fato, na alma da cidade, entre história, arte e hospitalidade impecável. Um endereço que combina a Lisboa clássica com a contemporânea e transforma cada estadia em uma memória inesquecível.
