Quando observar as baleias jubarte na Polinésia Francesa?

Quando observar as baleias jubartes na Polinésia Francesa?

A Polinésia Francesa está na lista dos sonhos de qualquer viajante e entre os meses de agosto a outubro, a região se torna um dos melhores pontos do planeta para observar as baleias jubarte. No atol de Tetiaroa, a cerca de 60 km do Tahiti, o resort The Brando oferece expedições guiadas para acompanhar de perto a migração desses animais, que chegam à região para acasalar e dar à luz.

É neste período do ano que as águas em torno do atol funcionam como berçário para a espécie. As saídas são feitas em grupos pequenos, com no máximo seis pessoas, acompanhadas por mestres de mergulho certificados. A atividade dura cerca de três horas e segue protocolos rigorosos de preservação da vida marinha. Quando as condições permitem, é possível fazer snorkel nas proximidades das baleias, mantendo distância segura e sem qualquer tipo de contato físico.

Quando observar as baleias jubarte na Polinésia Francesa?
Foto: Divulgação The Brando

Crianças a partir de 12 anos podem participar das atividades na água, dependendo de altura e peso. Para os menores, o resort oferece a Lagoon School, um programa educativo que apresenta a fauna marinha local, com foco especial nas baleias e nos golfinhos. As crianças acompanham, por meio de atividades lúdicas, a rota migratória das Jubarte desde a Antártica até Tetiaroa, além de aprender sobre o ciclo de vida e os desafios enfrentados por esses animais.

Os hóspedes também podem participar de conferências conduzidas por guias da Tetiaroa Society, que abordam temas como a evolução dos cetáceos, os diferentes tipos encontrados na região e as características das Jubarte, incluindo seus cantos, comportamento materno e papel no equilíbrio do ecossistema.

A observação de baleias na Polinésia Francesa é mais do que uma atividade turística. Desde 2002, o país mantém um dos maiores santuários de mamíferos marinhos do mundo, com aproximadamente 7,6 milhões de km² protegidos. Estima-se que um terço das espécies de golfinhos e baleias do planeta habite a região: 25 das 75 espécies conhecidas já foram registradas por lá.

Na cultura polinésia, a tohora, nome que é dado a baleia, é considerada um símbolo de proteção e conexão com o oceano, o que reforça o aspecto cultural da experiência. A proposta do The Brando é unir educação ambiental, ciência e turismo de forma responsável, com foco na preservação e no respeito à natureza.

@thebrandoresort

Foto de Julia Paiva
Julia Paiva