Em Portillo, a montanha é uma extensão do seu quarto. Acordar, vestir-se para viver a montanha e não para impressionar, e deslizar diretamente da porta do hotel para a imensidão branca. A experiência de ski-in/ski-out é levada a sério, com uma fluidez que atende a todos, dos apartamentos do hotel aos luxuosos chalés para grupos.

Ao deixar os quartos pela manhã, os esquis já estão prontos para deslizar pelas 34 pistas que serpenteiam ao redor da icônica Laguna del Inca. Segundo a lenda, as águas herdaram a cor esmeralda dos olhos da princesa inca Kora-llé, que nelas descansou eternamente no dia de seu casamento.

A adrenalina do dia, seja em desafiadoras pistas ou em caminhadas com snowshoes pela paisagem branca, dissolve-se no ritual de transição para o après-ski: um mergulho no vapor da piscina aquecida ao ar livre, seguido de sauna ou jacuzzi. A socialização, tão essencial quanto a neve, atinge seu ápice na noite do tradicional espetáculo de descida das tochas, com esquiadores profissionais iluminando a montanha, como uma dança. Os brindes também acontecem no alto da montanha, no restaurante já eleito um dos melhores do mundo, o Tio Bob’s, ou no bar do hotel ao som de música ao vivo.

Além de um paraíso para esquiadores, Portillo é um refúgio familiar completo. Durante o café da manhã, presenciei a deliciosa dinâmica de pais e filhos planejando suas atividades. Enquanto os adultos se aventuram nas pistas, as crianças que ainda não esquiam têm seu próprio roteiro de diversão garantida entre a brinquedoteca, o salão de jogos e até mesmo uma quadra de basquete.

A gastronomia segue a mesma linha de excelência all-inclusive, e para enófilos como eu, saber que o calendário inclui semanas dedicadas aos vinhos chilenos eleva a experiência.





