Por Fábio Martuscelli
Visitar o Egito é como abrir um livro de histórias milenares e se deixar conduzir por páginas vivas. Das pirâmides imponentes ao movimento intenso dos souks, cada esquina guarda fragmentos de uma das civilizações mais fascinantes do mundo.

O ponto de partida quase sempre é o Cairo, uma metrópole vibrante onde passado e presente se entrelaçam. É ali que estão as Pirâmides de Gizé, com a enigmática Esfinge, e parte do recém-inaugurado Grand Egyptian Museum, que reúne peças raras da antiguidade. Um almoço no restaurante 9 Pyramids Lounge, com vista para os monumentos, reforça a sensação de estar no coração da história.

A capital egípcia também revela sua faceta espiritual. Seguindo os rastros da Sagrada Família, é possível conhecer a Igreja de São Jorge, uma igreja ortodoxa construída sobre as muralhas da antiga Fortaleza da Babilônia, e a Mesquita de Amr Ibn Al-As, a primeira da África. Já no Museu Nacional da Civilização Egípcia, o visitante encontra coleções únicas, com uma das esfinges mais antigas do país.

Também mergulhamos nos mercados e monumentos medievais do Cairo Islâmico. O Complexo de Qalawun impressiona pela arquitetura, enquanto o Bazar Khan El Khalili envolve com seus aromas, cores e artesanatos, em uma atmosfera que parece suspensa no tempo. Viajamos com a Horus Viagens, agência especializada em destinos do Oriente Médio e Mediterrâneo Oriental.



Com o apoio de Sedik Faragalla, nascido no Cairo e fluente em português, a imersão ganhou ainda mais profundidade. “Aqui tem tudo que um viajante procura: história, clima, praias maravilhosas. O Egito é onde tudo começou, e nós recebemos os brasileiros de braços abertos”, resume o dono da agência.
Do Cairo, o roteiro segue para Aswan, ponto de partida para uma das experiências mais marcantes: um cruzeiro de quatro dias pelo rio Nilo. A bordo, é possível acompanhar a vida às margens do rio e visitar templos lendários, dedicados a deuses que moldaram a mitologia egípcia. O trajeto culmina em Luxor, onde o Vale dos Reis guarda as tumbas de faraós, como Ramsés II, e o Templo de Hatshepsut homenageia a rara rainha-faraó. O pôr do sol entre as colunas de Karnak e Luxor fecha a experiência em grande estilo.





