Frente ao desafio da pandemia covid-19 com as vendas paralisadas, o novo e-commerce– criada em parceria com a Jet-Ebusiness e a agência GNU – enviará produtos em marchetaria para o todo o país, ajudando a preservar a produção e renda de 40 famílias de ribeirinhos.
Desde o ano 2000, a Fundação Almerinda Malaquias vem, em seu Centro de Educação Multidisciplinar Ambiental e de Formação Profissional, atuando em resposta às demandas da população do município de Novo Airão, a 192km de Manaus.
O setor de educação se mantém em vigor – apenas em pausa temporária das aulas presenciais até que se retorne a um cenário de segurança comum pós pandemia COVID-19. A Fundação também promove amplo trabalho de capacitação e geração de renda, mantendo mais de 40 famílias, as quais vem sofrendo os efeitos da pandemia e com a ausência de turistas.
Para reverter este cenário, uma força-tarefa das empresas Expedição Katerre e Mirante do Gavião Lodge colocou no ar uma loja virtual – assim, a arte em marchetaria dos artesãos da Amazônia chegará ao país todo.
Um trabalho sustentável, que parte do reaproveitamento das sobras de madeiras amazônicas nobres que seriam descartadas pela indústria, as peças são lindos pratos, fruteiras, farinheiras, talheres e miniaturas de animais da fauna amazônica (arara, anta, arraia, jacaré, onça, pirarucu e peixe-boi, entre outros). Destaque também para as bolsas clutch, que em 2019 tiveram versão especial desenvolvida pela FAM em parceria com a PatBO.
É hora de deixar a casa mais bonita nesta quarentena; de enviar mimos para os que queremos bem ou estão distantes; de aproveitar as lembranças para amigos que fazem aniversário ou dia das Mães. Até adiantar brindes de Natal.
Para adquirir, acesse a loja: https://loja.
Os preços variam de R$ 40 (miniaturas de animais) a R$ 200 (fruteiras).
IMGS em alta: https://www.dropbox.com/
Sobre a Fundação Almerinda Malaquias: a Fundação Almerinda Malaquias é uma organização não governamental criada no ano 2000, com sede no município de Novo Airão, Amazonas, localizado a 200 km de Manaus. Foi idealizada por Miguel Rocha da Silva e Jean-Daniel Vallotton, como um centro de educação e formação profissional para crianças, jovens e famílias da comunidade. A fundação foi constituída juridicamente no ano 2000. Desde então, vem atuando em resposta às demandas identificadas junto à população do município, com diferentes frentes de atividades educativas.
Em um terreno próprio de 9.000m², detém um polo multidisciplinar de educação ambiental no qual consegue atender 160 crianças e jovens. Abriga equipamentos e infraestrutura para capacitar por meio do artesanato e design em marchetaria: móveis, utilitários como fruteiras, pratos decorativos, e miniaturas de bichos da fauna amazônica compõem o catálogo de produtos, confeccionados com sobras de madeiras amazônicas nobres, descartadas pela indústria naval de Novo Airão (portanto certificadas para comercialização, dentro da lei). Outros 40 artesãos tiram seu sustento deste ofício.
Com o apoio do Governo do Japão e da Associação Ailleurs Aussi, da Suíça, que acompanha e apoia financeiramente seu desenvolvimento desde a concepção inicial, a “FAM”, Fundação Almerinda Malaquias, detém o Espaço Ekobé – uma área de 32 hectares de floresta virgem localizada a 6 km do centro da cidade, onde foi implantado um centro de sensibilização e pesquisa sobre o meio ambiente.
De modo estimular seus alunos junto ao desenvolvimento do eco-turismo no município de Novo Airão, o Espaço Ekobé inaugurou, em outubro de 2018, uma trilha guiada, e gratuita, de 2.4 km dentro da reserva que pode ser percorrida em 1 hr e meia, com paradas estratégicas e explicativas, onde são apresentados exemplares da flora e fauna da floresta. Ali os alunos exercitam seus habilidades de guias e compartilham com o visitante seus saberes.
Entre as empresas mantenedoras da Fundação – que auxiliam por meio de apoio financeiro estão a Expedição Katerre e o hotel Mirante do Gavião Amazon Lodge, também com sede em Novo Airão, que garantem 70% do orçamento anual necessário para a sobrevivência desta instituição.
Sobre o Mirante do Gavião Lodge: Às margens do Rio Negro, em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas – o 2º maior arquipélago fluvial do mundo – uma região de biodiversidade abundante, o Mirante do Gavião lodge Abriga doze espaçosos bangalôs erguidos em madeira de lei e conectados por passarelas, e design interior que incorpora revestimentos em fibras naturais, e peças em marchetaria criadas pelos profissionais da Fundação Almerinda Malaquias, ONG a qual o hotel é patrono e apoia. Na parte baixa onde fica a moderna piscina e a enorme cobertura que abriga o Restaurante Camu Camu, com menu assinado pela chef Debora Shornik.
@mirantedogaviao www.
Sobre a Expedição Katerre: A Expedição Katerre nasceu em 2004, partindo de uma vontade em desenvolver expedições de eco turismo em comunhão com as comunidades do Rio Negro. A empresa tem sede no município de Novo Airão, localizado a 200 km de Manaus – ponto de partida para explorar toda a extensão do Alto Rio Negro, seja em expedições mensais regulares de 3 a 7 noites, ou em viagens customizadas (charter) disponíveis o ano todo. Os roteiros regulares mais curtos (3 noites) percorrem Anavilhanas – o 2º maior arquipélago fluvial do mundo –, e os mais extensos (7 noites) sobem o rio Negro até o Rio Jauaperi, na divisa com o estado de Roraima.
A Katerre também é mantenedora de um projeto ambiental de recuperação da população de tartaruga-da-Amazônia, uma espécie de quelônio em extinção, consequência da caça ilegal e da fragilidade no monitoramento e vigilância nas APA (áreas de proteção ambiental) da região. A família dos quelônios de água doce consiste em 16 espécies, das quais 4 colocam ovos nas praias (iaça, irapuca, tracajá e tartaruga) – estas as mais ameaçadas. A Katerre também apoia a Fundação Almerinda Malaquias – esta última oferece a crianças e adolescentes educação ambiental e a jovens e adultos capacitação professional por meio do artesanato e design em marchetaria, fazendo o re-uso de madeiras amazônicas de lei.
Contudo, talvez uma das experiências que mais marca o visitante que embarca numa expedição da Katerre é a interação com as comunidades ribeirinhas – uma oportunidade que nos revela o peculiar modo de vida das pessoas que vivem na floresta, seus costumes e cultura. A alegria de receber o visitante, estampada no rosto dos ribeirinhos quando as embarcações atracam em seus vilarejos, é de guardar para sempre no coração. www.katerre.com.br